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    Zostera marina L.
    Alismatales > Zosteraceae > Zostera > Z. marina (comparar)
    seba, limo-fita, feno-do-mar
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    69 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Em estuários, praias e lagoas costeiras, em cascalho fino, areia ou vasa. No mar, em locais mais ou menos abrigados, desde o nível da maré baixa até cerca de 10m de profundidade. Geralmente forma pradarias que cobrem grandes extensões submersas.
    Tipo biológico
    Hidrófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Zostera marina é uma erva marinha de ampla distribuição global, que em Portugal continental ocorria, historicamente, em vários pontos ao longo do litoral entre o rio Minho e a ria Formosa. Ao longo das últimas décadas desapareceu de alguns destes locais históricos e atualmente apenas se conhece a sua presença na lagoa de Óbidos, estuário do rio Sado e ria Formosa. É avaliada como Vulnerável por se observar um declínio continuado da extensão de ocorrência, área de ocupação, número de localizações, número de indivíduos maduros e área, qualidade e extensão do seu habitat. As principais causas de ameaça e/ou pressão são as alterações das dinâmicas de erosão/sedimentação, eutrofização e a destruição e fragmentação das pradarias marinhas por ação humana (e.g. dragagens, pesca de arrasto). Para a conservação da população nacional sugerem-se medidas a longo prazo e com escala nacional de recuperação do seu habitat, incluindo: promover a melhoria da qualidade da água, redução da eutrofização e da turbidez em zonas costeiras e estuarinas, implementação de condicionantes a ações de dragagem de canais, a artes de pesca de fundo e fundeamento de embarcações de recreio e estabelecimento de boas práticas que permitam mitigar os seus impactos. Deve ser estudada a possibilidade de repovoamento da espécie na ria de Aveiro e o reforço das populações através de acções de transplante em outros locais. Seria importante também criar uma área protegida para a subpopulação da lagoa de Óbidos. Sugerem-se ainda a monitorização regular dos núcleos populacionais e a sensibilização pública para a conservação das pradarias marinhas.

    Dados

    Altitude (n=45)
    Distância ao mar (n=45)
    Download de mapas

     


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