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    Senecio lopezii Boiss.
    Asterales > Asteraceae > Senecio > S. lopezii (comparar)
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    33 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Nas orlas e sob coberto de bosques fechados de sobreiros, azinheiras, carvalhos e menos frequentemente, de castanheiros, em zonas montanhosas de baixa altitude. Em bosques bem preservados, sombrios, frescos, com vegetação esparsa sob coberto. Em solos ácidos, bem desenvolvidos.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Endémica de
    Península Ibérica
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Senecio lopezii é uma planta endémica do sudoeste da Península Ibérica que, em Portugal continental, ocorre apenas na zona envolvente à serra de Monchique. A população nacional, que terá reduzido em mais de 60% desde 2001, é atualmente estimada em menos de 350 indivíduos maduros e suspeita-se que esteja severamente fragmentada. É avaliada como Em Perigo porque apresenta reduzida extensão de ocorrência e área de ocupação, identificam-se três localizações, observa-se um declínio continuado da área, extensão e qualidade do seu habitat e infere-se o declínio continuado da área de ocupação e do tamanho da população nacional. A principal pressão resulta da expansão e gestão dos povoamentos de eucalipto, assinalando-se também os incêndios florestais (recorrentes na região), a expansão de espécies arbóreas exóticas e ainda ameaças como as limpezas de vegetação em taludes de caminhos florestais. A dimensão muito reduzida dos núcleos e o seu isolamento torna-os muito sensíveis a qualquer impacto imprevisto de origem humana ou a fenómenos de extinção estocástica. Deverá ser implementado um plano de gestão e conservação do seu habitat que inclua incentivos para a reconversão florestal (plantação de carvalho e sobreiro) e para a manutenção dos resquícios de bosque denso ainda existentes. Deverão ser implementadas medidas de controlo de exóticas arbóreas e ações de formação para técnicos de gestão florestal. Sugere-se o armazenamento de sementes em bancos de germoplasma e a criação de uma coleção viva ex situ, que possa servir de fonte para eventuais esforços de repovoamento. Deve ser desenvolvida a monitorização da espécie e estudos sobre a sua demografia e aspetos reprodutivos.

    Dados

     


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