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    Ruppia drepanensis Tineo ex Guss.
    sirgo-dos-charcos*
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    1 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Em lagoas endorreicas, temporárias ou quase, e outros ambientes aquáticos continentais, não influenciados pelas marés. Em águas hipersalinas, cujas concentrações de sais superam as da água do mar.
    Tipo biológico
    Geófito, Hidrófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Criticamente Em Perigo
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Ruppia drepanensis é uma erva anual aquática que em Portugal continental é apenas conhecida de uma única colheita, realizada no Algarve na década de 80 do século XX e desde então não voltou a ser registada. As prospeções efetuadas até ao momento revelaram-se infrutíferas. Apesar de ser plausível a sua extinção regional, atendendo à ausência de registos recentes e a um declínio continuado da qualidade de habitat nas lagoas costeiras do Algarve, apenas passaram cerca de 35 anos desde a sua colheita em território nacional, pelo que ainda existe a possibilidade de subsistência da espécie, pelo menos no banco de sementes da sua localidade histórica. É uma planta de complexa identificação e de difícil prospeção no terreno, o que pode levar a que passe despercebida em algum local, sendo assim difícil de comprovar a sua extinção em território nacional. Devido a esta incerteza, não se pode aplicar a categoria Regionalmente Extinta, avaliando-se a planta como Criticamente Em Perigo (Potencialmente Regionalmente Extinta). Trata-se de um género dispersado por aves aquáticas, que se movimentam regularmente entre áreas de ocorrência da espécie em Espanha (Doñana) e as zonas húmidas do Algarve, sendo plausível uma possível recolonização caso haja condições de habitat favoráveis. Sugere-se a continuação das prospeções dirigidas, no sentido de identificar eventuais núcleos populacionais que possam ter sobrevivido e identificar-se a localização original da única colheita. Caso seja identificada, essa área poderá ser gerida de modo a recuperar condições favoráveis ao reaparecimento da espécie. Caso se confirme o seu desaparecimento, a reintrodução da espécie pode ser uma opção a ponderar.

    Dados

    Altitude (n=1)
    Distância ao mar (n=1)
    Download de mapas

     


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