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    Quercus canariensis Willd.
    Fagales > Fagaceae > Quercus > Q. canariensis (comparar)
    carvalho-de-monchique, carvalho-africano
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    43 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Bosques, geralmente na base das encostas, em locais sombrios com solos frescos e profundos.
    Tipo biológico
    Fanerófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Criticamente Em Perigo
    Bibliografia
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Quercus canariensis é uma árvore rara na Peninsula Ibérica e cuja distribuição em Portugal é restrita à serra de Monchique e sua área adjacente. É avaliada na categoria Criticamente Em Perigo porque se infere o declínio continuado do tamanho da população nacional, a qual se estima em menos de 250 indivíduos maduros, todos concentrados numa única subpopulação. Infere-se que este declínio continuado tenha sido superior a 25% nas últimas cinco décadas, face à acentuada perda de habitat na sua área de distribuição, que se reflete na ausência, quase total, de bosques maduros de carvalhos nesta área. As principais pressões prendem-se com o aumento da área de floresta de produção (eucalipto) nas últimas cinco décadas, com os fogos recorrentes e com a expansão de espécies exóticas arbóreas, como as acácias e háqueas, potenciada por estes fogos. Outras ameaças incluem a conversão dos resquícios de bosques maduros em floresta de produção de sobreiro e a putativa introgressão com táxones próximos. Para a sua conservação sugere-se que esta árvore seja legalmente designada como espécie a proteger em Portugal e que seja desenvolvido um plano de conservação que integre medidas de conservação efetivas (gestão de habitat, erradicação de exóticas), ações de reforço populacional, estudos e ainda a monitorização da população nacional. Deverão ser implementados incentivos para conservar os resquícios de habitat existentes e aumentar a continuidade entre os núcleos, através do fomento da plantação desta espécie em espaços florestais.

     


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