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    Vandenboschia speciosa (Willd.) G.Kunkel
    feto-filme
    autóctone
    Rara

    Distribuição mapa em constante actualização

    8 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Taludes rochosos em lugares sombrios e húmidos, na proximidade de quedas de água ou na entrada de cavernas ou minas abandonadas.
    Observações
    M. Laínz refere no Vol. 1 da Flora Iberica (1986): "em Portugal, como autóctone, extinto segundo toda a evidência (na Estremadura), mas naturalizado em Valongo"!
    Tipo biológico
    Caméfito
    Estatuto Directiva Habitats
    Anexo II da Directiva Habitats, Anexo IV da Directiva Habitats
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Criticamente Em Perigo
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Vandenboschia speciosa é um feto que ocorre em lugares sombrios e húmidos na entrada de minas abandonadas (fojos). Em Portugal continental apenas é conhecida a sua ocorrência atual na serra de Santa Justa, em Valongo, uma vez que uma outra subpopulação, na serra de Sintra, ter-se-á extinguido. Apresenta extensão de ocorrência e área de ocupação mínimas (4 km 2) pois apenas se conhecem dois núcleos, muito próximos, um dos quais não foi detetado em 2017. Estima-se que a população em Portugal continental seja constituída por 250 a 1000 indivíduos maduros, concentrados em cerca de 10 tufos, constituídos por uma grande percentagem de indivíduos de origem clonal. Observa-se um declínio populacional continuado e da qualidade do habitat, pelo menos nos últimos 30 anos. As causas de regressão estão relacionadas com as alterações ao nível da disponibilidade hídrica na área envolvente, que resultam dos efeitos combinados da diminuição da precipitação, dos fogos recorrentes, da expansão de exóticas e dos povoamentos florestais de eucalipto. Por estes motivos avalia-se como Criticamente Em Perigo, sendo verosímil a sua extinção regional a médio prazo. Deverá ser implementado um plano de conservação específico que inclua medidas como a gestão da vegetação nos fojos, o controlo de exóticas e o reordenamento florestal, pelo menos na envolvente dos fojos. Deverá ser propagada em jardins botânicos, de modo a permitir a existência de uma população-fonte para esforços de repovoamento e de reforço populacional. Deverá ser alvo de monitorização e, tendo em conta a sua possível sobrevivência na forma de gametófito, sugere-se a prospeção dirigida em áreas com habitat favorável.

    Dados

    Altitude (n=7)
    Distância ao mar (n=7)
    Download de mapas

     


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