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    Chaenorhinum rubrifolium subsp. rubrifolium (Robill. & Castagne ex DC.) Fourr.
    Lamiales > Plantaginaceae > Chaenorhinum > C. rubrifolium (comparar)
    boquinhas-amarelas*
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    9 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Prados ralos, bermas de caminhos.
    Tipo biológico
    Terófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Criticamente Em Perigo
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Chaenorhinum rubrifolium subsp. rubrifolium é uma pequena herbácea anual que habita em solos calcários vermelhos, em áreas abertas desmatadas como aceiros e olivais de sequeiro. Em Portugal, só ocorre na serra calcária a sul de Sousel, onde se conhecem apenas três núcleos próximos, dois dos quais reduzidos. O maior núcleo, que contém na ordem das centenas de indivíduos, localiza-se integralmente dentro de um olival tradicional de sequeiro. Vários outros olivais nas redondezas foram prospetados sem sucesso. A planta é avaliada como Criticamente Em Perigo porque tem uma extensão de ocorrência reduzida (12 km2), apenas uma localização, o seu habitat está em declínio recente e exibe flutuações extremas no número de indivíduos que afetam a maioria da população nacional. Tal facto foi já testemunhado em dois anos diferentes (2017 e 2018) em que a planta não foi detetada na sua localização do olival, apesar de em 2015 e 2004 ser localmente abundante. A principal ameaça é a intensificação agrícola, que afetou em 2017 uma grande área muito perto deste olival. Realça-se que em redor desta serra já há vários olivais intensivos, que continuam a expandir-se até recentemente. Propõe-se então que este olival seja designado uma microrreserva de âmbito local, o que se justifica também pela presença no mesmo local de outras duas espécies também ameaçadas. Os aceiros da serra devem também ser mantidos. A dinâmica populacional deve ser alvo de estudo, de forma a se perceber até que ponto esta planta necessita de perturbações (fogo ou desmatação) para manter a sua população (e se sim, com que frequência), o que é necessário para saber a forma adequada de gerir este olival.

    Dados

    Floração (n=2)
    Altitude (n=8)
    Distância ao mar (n=8)
    Download de mapas

     


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