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    Centaurea crocata Franco
    Asterales > Asteraceae > Centaurea > C. crocata (comparar)
    cardasola-amarela-de-monchique*
    endémica
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    108 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Matos baixos e clareiras em eucaliptais e bosques. Aceiros, bermas e taludes de estradas. Sobre xistos e sienitos.
    Interacções bióticas
    Podem ser parasitadas por: Cuscuta approximata?
    ? interacção não confirmada
    Observações
    Espécie de distribuição localizada, restrita às serras costeiras do sudoeste de Portugal.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Endémica de
    Portugal Continental
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Centaurea crocata é um endemismo português, com distribuição restrita às montanhas do Sudoeste Alentejano e Algarvio, sensivelmente entre as serras de Cercal e Monchique, habitando em matos em solos pedregosos ácidos. É avaliada como Vulnerável porque apresenta uma extensão de ocorrência e área de ocupação reduzidas, identificam-se apenas seis localizações atuais e observou-se um acentuado declínio da área e qualidade do seu habitat ao longo das últimas cinco décadas, que permite também inferir um declínio continuado no tamanho da população. As principais pressões identificadas estão relacionadas com a atividade florestal, quer pela expansão dos povoamentos de eucalipto no passado recente, quer pelas ações de gestão destes povoamentos, que incluem práticas como o revolvimento dos solos. Outra ameaça é a expansão das exóticas como háqueas e acácias, generalizada um pouco por toda a sua área de distribuição. Por se tratar de um endemismo ameaçado, esta planta deverá ser alvo de legislação específica que permita a sua proteção legal. Sugere-se a implementação de um plano de conservação específico, com enfoque na proteção dos núcleos populacionais conhecidos, na gestão selectiva do coberto vegetal de forma a travar a invasão de espécies exóticas e, em alguns locais, a dinâmica das biocenoses. Adicionalmente devem ser desenvolvidas ações de conservação ex situ, incluindo preservação de património genético em banco de germoplasma e equacionar-se a reprodução em viveiro para eventuais ações de reforço populacional e criação de novos núcleos. Sugerem-se estudos dirigidos à melhoria do conhecimento da dimensão da população, auto-ecologia da espécie e monitorização dedicada.

    Dados

     


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