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    Astragalus tragacantha L.
    Fabales > Fabaceae > Astragalus > A. tragacantha (comparar)
    alquitira-do-algarve
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    94 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Arribas e plataformas litorais, em matos xerofíticos eolizados, sobre solos calcários compactados ou pedregosos, por vezes algo arenosos.
    Tipo biológico
    Caméfito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Astragalus tragacantha é um pequeno arbusto de distribuição mediterrânica, que em Portugal continental ocorre apenas numa área restrita do litoral sudoeste do Algarve, em arribas litorais calcárias. Tem uma extensão de ocorrência de cerca de 100 km2 e uma área de ocupação com cerca de 68 km2. Estima-se que a população nacional seja constituída por 2000 a 3000 indivíduos maduros, dispersos em vários núcleos populacionais. Observa-se um declínio continuado da qualidade do habitat em resultado, principalmente, da excessiva perturbação humana sobre as arribas e da expansão de espécies exóticas. Outro fator de ameaça é a erosão das arribas, em resultado da ação do mar, sendo suscetível de agravamento no futuro. É avaliada como Vulnerável devido à reduzida extensão de ocorrência e área de ocupação, à reduzida população nacional, que está em declínio continuado e concentrada numa só subpopulação, ao declínio da qualidade e área do seu habitat e por apenas se estimarem sete localizações. Sugere-se o aumento da fiscalização do pisoteio fora de trilhos e outras práticas prejudiciais, incidindo nos locais de ocorrência mais suscetíveis à pressão humana, nomeadamente o pontal da Carrapateira, a Ponta de Sagres e ao longo do litoral entre Sagres e o Cabo de São Vicente. Concomitantemente, deverão ser desenvolvidas ações de sensibilização dos pescadores e turistas para o respeito pelos trilhos e sobre os impactos do pisoteio sobre a conservação da flora das arribas. Sugere-se ainda a concretização de medidas de controlo e erradicação de chorão e de obstrução da circulação de veículos nas arribas. A população nacional deve ser alvo de monitorização de modo a acompanhar a sua tendência.

    Dados

    Floração (n=16)
    Altitude (n=87)
    Distância ao mar (n=87)
    Download de mapas

     


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