explorar
ordensfamíliasgéneros

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXZ

    Armeria velutina Welw. ex Boiss. & Reut.
    Caryophyllales > Plumbaginaceae > Armeria > A. velutina (comparar)
    arméria-aveludada
    autóctone
    Rara
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    1 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Clareiras de matos e pinhais, em solos arenosos algo humidificados. Perto do litoral.
    Observações
    Espécie raríssima, vários núcleos desapareceram das localidades clássicas, durante as décadas finais do século XX, principalmente devido à expansão urbanística e turística.
    Tipo biológico
    Caméfito
    Estatuto Directiva Habitats
    Anexo II da Directiva Habitats, Anexo IV da Directiva Habitats
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Criticamente Em Perigo
    Endémica de
    Península Ibérica
    Distribuição em Portugal Continental restrita a
    Algarve
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Armeria velutina é uma planta endémica do sudoeste da Península Ibérica, que em Portugal apresenta uma distribuição restrita ao Sotavento Algarvio, onde ocorre em prados húmidos em solos arenosos perto do litoral. É avaliada como Criticamente Em Perigo pois conhece-se apenas um único núcleo populacional, composto por cerca de 20 indivíduos maduros e que aparenta dificuldades no recrutamento de novos indivíduos. Ao longo do século XX esteve sujeita a um declínio continuado na sua extensão de ocorrência, área de ocupação, área e na qualidade do seu habitat, número de localizações e ainda no tamanho da população. As principais causas do seu declínio foram a expansão agrícola e urbana e a ampliação do aeroporto de Faro. No presente assinalam-se diversas ameaças, incluindo os processos naturais de sucessão ecológica e a elevada suscetibilidade dos núcleos a fenómenos de extinção estocástica ou a quaisquer intervenções humanas imprevisíveis. O reduzido número de indivíduos da população nacional poderá conduzir, no limite, a um processo de depressão genética por endogamia. Na ausência de medidas de conservação, é plausível que possa sofrer uma redução populacional superior a 80% e que se venha a extinguir em Portugal. Deverá ser implementada a gestão dos locais onde ocorrem os núcleos (abertura de clareiras, recolha de caruma), medidas de salvaguarda de material genético e a reprodução em viveiro para reforço populacional ou para criação de novos núcleos, em áreas de habitat favorável previamente identificadas e geridas. Sugerem-se estudos sobre aspetos reprodutivos, de forma a melhorar a eficácia das medidas de conservação a implementar e a monitorização anual da planta.

    Dados

    Floração (n=1)
    Altitude (n=1)
    Distância ao mar (n=1)
    Download de mapas

     


    a carregar...