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    Arabis beirana P.Silveira, Paiva & N.Marcos
    Brassicales > Brassicaceae > Arabis > A. beirana (comparar)
    arabeta-da-beira
    endémica
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    17 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Clareiras de matos em zonas rochosas, e taludes de estrada. Em zonas de montanha, em locais expostos a influência atlântica.
    Observações
    Espécie nova para a ciência descrita em 2001 por Silveira P. et al.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Endémica de
    Portugal Continental
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Arabis beirana é uma espécie recentemente descrita, endémica do centro de Portugal, que habita em clareiras de matos em encostas rochosas expostas a influência atlântica. É avaliada como Em Perigo uma vez que apresenta extensão de ocorrência e área de ocupação reduzidas (cerca de 60 km2 e 16 km2, respetivamente), identificam-se entre duas a quatro localizações atuais (dada a incerteza resultante do possível desaparecimento de dois núcleos populacionais) e estão assinalados declínios ao nível da extensão de ocorrência, área de ocupação, número de localizações, tamanho da população e ainda na área, extensão e qualidade do seu habitat. Adicionalmente, a sua população estima-se entre 350 a 370 indivíduos maduros, sendo que nenhuma das possíveis subpopulações contém mais do que 250 indivíduos. Em algumas das áreas históricas o seu declínio parece ser devido a alterações de uso do solo, principalmente conversão do coberto vegetal de matos para pinhal e/ou incêndios recorrentes. Outras ameaças incluem obras de beneficiação de caminhos e de construção de parques eólicos, sendo também provável que as secas prolongadas e outros possíveis efeitos das alterações climáticas também representem uma ameaça sobre a população. Devido ao reduzido tamanho dos núcleos populacionais conhecidos, estes são muito suscetíveis a fatores estocásticos ou a quaisquer ameaças imprevisíveis. Como medidas de conservação, propõem-se a preservação de germoplasma ex situ, a produção de legislação específica para o táxon, bem como a monitorização dos núcleos populacionais e, se necessário, tentativas de estabelecimento de novos núcleos.

    Dados

    Floração (n=3)
    Altitude (n=9)
    Distância ao mar (n=9)
    Download de mapas

     


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