explorar
ordensfamíliasgéneros

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXZ

    Apium repens (Jacq.) Lag.
    Apiales > Apiaceae > Apium > A. repens (comparar)
    rabaça-miúda
    autóctone
    Muito rara
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    5 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Sítios húmidos em margens de lagoas, charcos temporários, pastagens húmidas em solos arenosos.
    Tipo biológico
    Helófito
    Estatuto Directiva Habitats
    Anexo IV da Directiva Habitats, Anexo II da Directiva Habitats
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Distribuição em Portugal Continental restrita a
    Alentejo
    Não confundir com
    Apium nodiflorum | como distinguir?
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Apium repens é uma planta perene e rastejante que habita pastagens húmidas em solo arenoso. Ainda que, numa apreciação superficial, pareça existir muito habitat potencial para esta espécie, o facto é que ela foi, desde sempre, observada em Portugal unicamente na zona de Vila Nova de Milfontes, sendo atualmente conhecida apenas em dois núcleos populacionais muito restritos, havendo ainda um que foi recentemente extinto e outro que carece de confirmação atual. Os dois núcleos existentes contêm cerca de 1000 e de 100 indivíduos. Avalia-se como Em Perigo por ter uma extensão de ocorrência e uma área de ocupação muito reduzidas, apenas duas localizações, e por se observar um declínio continuado na área de ocupação, número de indivíduos e área e qualidade do habitat. Esta categoria é ainda suportada pelo facto de a planta ter toda a sua população nacional, que se estima inferior a 2500 indivíduos, concentrada numa única subpopulação. A ameaça principal é a intensificação agrícola que se faz sentir nesta região, motivada pelo Perímetro de Rega do Mira, que pende diretamente sobre dois dos núcleos. É muito provável que o habitat continue a degradar-se fortemente num futuro próximo, dada a tendência atual de intensificação agrícola que se tem observado na Costa Sudoeste para produção de hortícolas e frutos de estufa. Assim, é fundamental garantir a conservação dos dois núcleos populacionais existentes reforçando a aplicação da legislação e/ou criando microrreservas, e recuperar o habitat na envolvente dos quatro núcleos (os atuais e os extintos), bem como em outras áreas com habitat favorável, onde deverão ser feitos repovoamentos com propágulos de origem local.
     


    a carregar...