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    Vitis vinifera subsp. sylvestris (C.C.Gmel.) Hegi
    videira-brava
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    78 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Sebes em margens de cursos de água, orlas de bosques e matagais ripícolas.
    Observações
    Ocorrem vários táxones exóticos, incluindo híbridos, dispersos por Portugal continental, uns frutos do abandono das vinhas, outros dispersando por semente ou vides abandonadas, sendo muito mais frequentes em várias regiões do que a nativa Vitis sylvestris. Chaves dicotómicas de Ardenghi et al. 2014 e Ardenghi et al. 2015.
    Tipo biológico
    Escandente
    Ligações externas
    Comentários

    Nas vinhas abandonadas é frequente os porta-enxertos ganharem dominância acabando por sobrepor-se ao cavaleiro, i.e. à videira-europeia. Nas regiões vitivinícolas é também comum encontrar Vitis de origem americana a cobrir taludes, provenientes de plantação deliberada ou, eventualmente, de regeneração por semente. Uma das Vitis assilvestradas mais frequentes na região do Douro é a V. rupestris Scheele, concretamente um clone conhecido por 'Rupestris do Lot', que se distingue pelas nervuras avermelhadas próximo da base, e pelas aurículas, que de tão divergentes, diferenciam uma base truncada, sem seios peciolares, tomando o limbo uma forma quase retangular. O híbrido V. berlandieri x V. rupestris '99 R' é também frequente no Douro: distingue-se da 'Rupestris du Lot" pelas folhas de ápice e base menos truncados. A exclusão destas e de outras espécies ou híbridos de Vitis dos catálogos e Floras de referência deve-se, certamente, às dificuldades taxonómicas inerentes ao género Vitis, e ao facto de não ser claro se estão, ou não, definitivamente assilvestradas (o longo ciclo de vida dificulta esta avaliação).
    Carlos Aguiar em 15/06/2015

    Considero a taxonomia deste género mal estudada em Portugal e na Pen. Ibérica. Vários táxones de origem americana foram introduzidos, mas nenhum é referido nas floras nacionais (na Flora Iberica esta família ainda não foi publicada). A Flora Europaea enuncia alguns. Um táxone claramente naturalizado no nosso país é o chamado "morangueiro", "vinho-produtor" ou simplesmente "americano" facilmente reconhecível pelas uvas grandes e aromáticas em que a casca se separa facilmente quando apertada - pelo que se pode apurar tratar-se-á do cultivar Vitis x labruscana 'Isabella'.
    Um dos caracteres que se utiliza para determinar Vitis sylvestris é a sua dioicia (i.e. há videiras-bravas masculinas e outras femininas) o que não acontece nas videiras cultivadas. No entanto, ainda que careça de confirmação, nem todas as videiras dioicas serão Vitis sylvestris, pelo que se devem confirmar outros caracteres. Vide p.e. o trabalho de Coelho et al. (2004) em http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S0254-02232004000100001&script=sci_arttext
    Estêvão Portela-Pereira em 23/11/2014

    Dados

    Altitude (n=49)
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