explorar
ordensfamíliasgéneros

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXZ

    Ventenata dubia (Leers) Coss.
    Poales > Poaceae > Ventenata > V. dubia (comparar)
    capim-africano
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    4 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Lameiros de sequeiro em solos derivados de calcários.
    Tipo biológico
    Terófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Ventenata dubia é uma gramínea que em Portugal ocorre apenas em Trás-os-Montes, onde esteve cerca de 70 anos sem ser registada. Habita em zonas abertas sobre solos básicos. A população portuguesa parece ser um isolado geográfico à escala da Península Ibérica, justificado pela originalidade da litologia na região de Bragança. É avaliada como Em Perigo face ao reduzido número de indivíduos maduros que se estima para a população nacional. Atualmente conhecem-se apenas dois núcleos populacionais e estima-se que a população nacional não ultrapasse os 250 indivíduos maduros, já que as contagens efetuadas em dois anos sucessivos (2017 e 2018) ficaram ambas bastante abaixo desse valor. Por ser muito pequena, a população nacional é suscetível a fenómenos de estocacidade ambiental e, por esse motivo, apresenta acrescidos riscos de extinção local, que no caso V. dubia, é agravado pelo facto desta espécie ter um banco de sementes transiente. A população nacional está ainda sujeita a outras ameaças, incluindo o avanço das plantas pratenses perenes num dos locais e as possíveis obras de beneficiação do caminho existente noutro local. Justifica-se que os núcleos sejam incluídos numa área protegida de âmbito local, na qual deverão ser implementadas ações de gestão do habitat. Sugere-se ainda a recolha de sementes e armazenamento em banco de germoplasma nacionais, prosseguir com a prospeção dirigida noutras áreas de habitat favorável da região e a monitorização regular aos núcleos conhecidos, de modo a acompanhar a tendência e identificar atempadamente eventuais declínios.
    Comentários

    Espécie citada pela primeira para Portugal por J. G. Garcia (Bol. Soc. Brot. 2ª ser. 16, 1942). Reencontrada novamente 65 anos depois, em 2017, no âmbito dos trabalhos de campo para o Livro Vermelho da Flora de Portugal.
    Carlos Aguiar em 23/12/2018

    Dados

    Floração (n=2)
    Altitude (n=4)
    Distância ao mar (n=4)
    Download de mapas

     


    a carregar...