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espontâneo
anterior a 1990 ou s.d.
escapado de cultivo
extinto
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Detalhes
Ecologia
ainda sem informação
Tipo biológico
Terófito
Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
Em Perigo
Endémica de
Península Ibérica
Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
Valerianella multidentata é uma pequena erva anual, endémica da Península Ibérica, que habita em solos calcários secos, em ambientes abertos e soalheiros e locais desmatados. Em Portugal,
só é conhecida numa única subpopulação na serra calcária a sul de Sousel, a 320 km das subpopulações espanholas mais próximas. A população nacional é composta por vários núcleos populacionais próximos, dois dos quais podem ter alguns milhares de indivíduos, mas os restantes são todos mais pequenos. O maior núcleo ocorre num único olival de sequeiro que é desmatado ocasionalmente. É avaliada como Em Perigo porque tem uma área de ocupação e uma extensão de ocorrência de 12 km2, apenas duas localizações e se iniciou recentemente um processo de declínio continuado na área e qualidade do habitat, que se suspeita que continue no futuro. A intensificação agrícola que está a acontecer em alguns olivais das redondezas (inclusivamente na serra) constitui uma ameaça potencialmente grave, pois qualquer alteração de uso do solo na serra pode facilmente levar a planta próximo da extinção em Portugal. Propõe-se que seja criada uma microrreserva para a conservação deste olival, onde se deverá manter a gestão atual, livre de agroquímicos e de pastoreio, a qual beneficiará também duas outras espécies ameaçadas que partilham o mesmo habitat e distribuição. Paralelamente, deve ser estudada a hipótese de se criar uma área protegida maior, que englobe toda a cordilheira calcária desta região (Sousel-Vila Viçosa). Os aceiros da serra devem ser mantidos. Sugere-se ainda que seja feita mais prospeção dirigida nestas serras calcárias e que sejam recolhidas sementes para salvaguarda do património genético.
só é conhecida numa única subpopulação na serra calcária a sul de Sousel, a 320 km das subpopulações espanholas mais próximas. A população nacional é composta por vários núcleos populacionais próximos, dois dos quais podem ter alguns milhares de indivíduos, mas os restantes são todos mais pequenos. O maior núcleo ocorre num único olival de sequeiro que é desmatado ocasionalmente. É avaliada como Em Perigo porque tem uma área de ocupação e uma extensão de ocorrência de 12 km2, apenas duas localizações e se iniciou recentemente um processo de declínio continuado na área e qualidade do habitat, que se suspeita que continue no futuro. A intensificação agrícola que está a acontecer em alguns olivais das redondezas (inclusivamente na serra) constitui uma ameaça potencialmente grave, pois qualquer alteração de uso do solo na serra pode facilmente levar a planta próximo da extinção em Portugal. Propõe-se que seja criada uma microrreserva para a conservação deste olival, onde se deverá manter a gestão atual, livre de agroquímicos e de pastoreio, a qual beneficiará também duas outras espécies ameaçadas que partilham o mesmo habitat e distribuição. Paralelamente, deve ser estudada a hipótese de se criar uma área protegida maior, que englobe toda a cordilheira calcária desta região (Sousel-Vila Viçosa). Os aceiros da serra devem ser mantidos. Sugere-se ainda que seja feita mais prospeção dirigida nestas serras calcárias e que sejam recolhidas sementes para salvaguarda do património genético.
Dados
Preferências bioclimáticas
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