No litoral, em clareiras de pinhal e matos xerofílicos, em substratos arenosos, ácidos. No barrocal, em tomilhais e clareiras de matos xerofílicos, em substratos margosos ou calcários, algo descarbonatados.

Prioritária do Anexo II da Directiva Habitats, Anexo IV da Directiva Habitats

Thymus lotocephalus é uma planta endémica do Algarve e apresenta uma distribuição muito restrita. Ocorre em clareiras de pinhal e em matos xerofílicos de porte baixo, em substratos arenosos consolidados e ácidos ou em substratos pedregosos e algo descarbonatados, de origem calcária ou margosa. Apesar de ainda apresentar uma população numerosa, esta distribui-se de modo fragmentado numa parte considerável da sua área de distribuição. É avaliada como Quase Ameaçada porque, face a um conjunto de pressões que se mantêm no presente e poderão a vir agravar-se no futuro, como a expansão urbana, industrial ou turística, a construção de novas vias e a expansão de áreas de exploração de pedreiras, é verosímil uma redução de, pelo menos, 15% da sua população numa janela temporal entre 1990 e 2040, aproximando-se do critério A4a,c para Vulnerável. Mantém a categoria obtida na avaliação global anterior. Os principais núcleos populacionais devem ser cartografados e efetivamente protegidos nos instrumentos de gestão territorial, condicionando-se a reconversão de uso de solo nos seus locais de ocorrência. A população deverá ser alvo de monitorização de modo a acompanhar a sua tendência.

Distichoselinum tenuifolium, Chamaerops humilis, Aristolochia baetica, Antirrhinum onubense, Dittrichia viscosa revoluta, Stipa tenacissima, Iris taitii
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