Arribas litorais, frequentemente em fendas de rochas ou cascalheiras. Em substratos calcários pedregosos.

Apenas no extremo Sudoeste de Portugal.

Prioritária do Anexo II da Directiva Habitats, Anexo IV da Directiva Habitats

Silene rothmaleri é uma planta endémica das arribas litorais da costa sudoeste de Portugal continental, onde coloniza rechãs, fendas de rochas e cascalheiras, em vertentes costeiras estabelecidas sobre substratos calcários dolomíticos e xisto-grauvaques. Apresenta extensão de ocorrência e área de ocupação reduzidas (256 km² e 40 km², respetivamente) e a população estima-se entre 3500 e 4000 indivíduos maduros. Conhecem-se cerca de 10 núcleos populacionais que, face a fatores de pressão e ameaça como o pisoteio e degradação resultante da instalação de locais de pesca, da abertura de acessos nas vertentes, do crescente isolamento reprodutivo e de fatores estocásticos (nos núcleos de menor dimensão), funcionam na prática, como 10 localizações. É avaliada como Quase Ameaçada aproximando-se dos critérios para Vulnerável B1ab(iii, iv,v)+2ab(iii, iv,v), que não cumpre por não estarem identificados declínios continuados no tamanho da população, nem no habitat, nem no número de localizações, mas existem ameaças identificadas cuja concretização poderá vir a alterar esta situação no futuro. A planta mantém a categoria obtida na avaliação global anterior. Deverá ser prosseguida a sua monitorização, de modo a acompanhar a tendência populacional e detetar precocemente eventuais sinais de declínio. Sugere-se ainda a realização de ações de sensibilização à comunidade de pescadores locais, de modo a alertar para os impactos resultantes da instalação de pesqueiros.

Triplachne nitens, Astragalus tragacantha, Helichrysum decumbens, Biscutella sempervirens, Teucrium vicentinum, Lycium intricatum, Dorycnium hirsutum
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