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    Prunus lusitanica subsp. lusitanica L.
    Rosales > Rosaceae > Prunus > P. lusitanica (comparar)
    azereiro
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    104 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Bosques ripícolas, carvalhais e formando azereirais ou azevedos relictos em margens de linhas de água, barrancos e talvegues. Em locais sombrios e húmidos.
    Tipo biológico
    Fanerófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Quase Ameaçada
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Prunus lusitanica subsp. lusitanica é uma pequena árvore que ocorre em carvalhais e matagais de laurifólias situados em vales encaixados e margens de linhas de água. Encontra-se desde os Pirenéus Ocidentais (França), até às montanhas do Rif (Marrocos), tendo o seu ótimo na Península Ibérica. Em Portugal ocorre sobretudo na serra do Gerês e nas zonas montanhosas entre a serra da Estrela e a serra da Lousã, tendo como limite sul o concelho de Mação. É avaliada como Quase Ameaçada por apresentar extensão de ocorrência e área de ocupação relativamente reduzidas e por se observar o declínio continuado na qualidade do seu habitat, no entanto, identificam-se mais de 10 localizações, não cumprindo desse modo os critérios B1ab(iii)+2ab(iii) para Vulnerável. Com excepção de alguns núcleos populacionais da serra do Gerês e da serra do Açor, a maioria dos núcleos conhecidos apresenta poucos indivíduos (cerca de 50 ou menos), prevendo-se que possam vir a desaparecer num curto prazo de tempo se não forem tomadas medidas que promovam a sua conservação. As ameaças mais significativas são os incêndios recorrentes e a consequente proliferação de plantas invasoras, como é o caso do género Acacia, que degradam fortemente o seu habitat. A florestação com espécies exóticas tem igualmente um impacto negativo em diversos núcleos populacionais, sobretudo na subpopulação localizada mais a sul e na serra do Açor. Sugere-se o restauro do seu habitat, sobretudo nos núcleos de menor dimensão, fomentando o desenvolvimento de matagais laurifólios, controlando ativamente as espécies invasoras no seu habitat e os matos concorrentes, tendo em vista diminuir o risco de incêndio.

    Dados

    Floração (n=6)
    Frutificação (n=1)
    Altitude (n=100)
    Distância ao mar (n=100)
    Download de mapas

     


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