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    Orobanche nepetae M. Porto & A. Pujadas
    Lamiales > Orobanchaceae > Orobanche > O. nepetae (comparar)
    erva-toira-de-noudar*
    endémica
    Muito rara
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    11 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Sub-bosque de azinhais bem conservados em solo silicioso, sem ou com pouca perturbação, geralmente em plena sombra.
    Interacções bióticas
    Parasitas de: Nepeta multibracteata
    Observações
    Espécie descrita para a ciência em 2023 por Antonio Pujadas & Miguel Porto. Consultar artigo
    Além das características morfológicas e do facto de parasitar Nepeta multibracteata, no campo também se distingue pelo perfume que as flores exalam.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito
    Endémica de
    Baixo Alentejo
    Distribuição em Portugal Continental restrita a
    Baixo Alentejo
    Características a confirmar
    -Inflorescência comosa - com as brácteas e os cálices claramente ultrapassando o contorno da inflorescência
    -Cálice profundamente bipartido, com os segmentos muito maiores que o tubo da corola, de ápice subfiliforme
    -Flores com uma calosidade amarela e o lóbulo central do lábio inferior rectangular
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Orobanche nepetae é uma planta parasita, exclusiva da espécie Nepeta multibracteata, que habita sob coberto de azinhais maduros. É um endemismo provavelmente ibérico (embora seja apenas ainda conhecido em Portugal) descrito recentemente e só descoberto em 2016. Toda a sua população mundial está concentrada numa única localização dentro do actual Parque de Natureza de Noudar (Barrancos), estimando-se um total de menos de 1000 indivíduos maduros. A planta é avaliada como Criticamente em Perigo porque tem apenas uma localização, tem uma extensão de ocorrência de 12 km2 e observa-se e projecta-se um declínio na qualidade do habitat. A ameaça mais importante é a expansão da seca da azinheira, muito rápida nos últimos anos, e que está presentemente a colocar um cerco de azinheiras mortas em torno das manchas de azinhal maduro onde a espécie ocorre. Esta doença, caso venha a expandir-se para dentro do azinhal, põe em sério risco a sobrevivência da planta pela alteração das condições de humidade e sombra, com a morte das azinheiras. Outra ameaça e pressão importante é o trânsito de gado bovino pelos azinhais, que, além da destruição directa da planta e degradação do subcoberto, pode também ajudar a espalhar a doença. Para garantir a sua conservação é fundamental manter os azinhais da região intactos, sem qualquer intervenção, e livres de gado. É fundamental também actuar pro-ativamente na prevenção da expansão da seca da azinheira para dentro dos azinhais. Em paralelo, pode ser ensaiada a fundação de novas subpopulações, onde existam boas populações da planta hospedeira. Deve ser continuada a prospeção dirigida aos azinhais do Baixo Alentejo onde ocorra o seu hospedeiro.

    Dados

    Floração (n=3)
    Frutificação (n=1)
    Altitude (n=11)
    Distância ao mar (n=11)
    Download de mapas

     


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