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    Ononis varelae Devesa
    Fabales > Fabaceae > Ononis > O. varelae (comparar)
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    7 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Prados anuais em taludes e depósitos pedregosos, derivados de rochas de origem xistosa. Em locais secos, em matriz de esteval e sobreiral.
    Observações
    Novidade para a flora de Portugal descoberta em 2024 por André Carapeto e Maria João Correia. Consultar artigo.
    Tipo biológico
    Terófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Não confundir com
    Ononis baetica e O. broteriana. Além de ter uma ecologia distinta, distingue-se de O. baetica e O. broteriana por ter a corola com estandarte pubérulo-glanduloso e a inflorescência estar disposta ao longo do caule florífero (não concentrada na sua extremidade).
    Características a confirmar
    -Estandarte glanduloso no dorso
    -Inflorescência disposta ao longo do caule, não concentrada na sua extremidade.
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Ononis varelae é uma planta endémica do sudoeste da Península Ibérica, cuja presença em Portugal foi apenas recentemente confirmada no vale da ribeira de Odeleite, onde estão concentrados todos os registos de ocorrência conhecidos. Infere-se um declínio na área e extensão do seu habitat, uma vez que uma grande extensão deste vale foi submersa no final do século XX, devido à construção de uma barragem. A existência de planos para a construção de uma nova barragem num vale limítrofe (Foupana) permite projetar o mesmo tipo de declínio para o futuro. As ameaças atuais sobre a população nacional, cuja dimensão é desconhecida, mas suspeita de ser bastante pequena, incluem diversos tipos de intervenções de gestão florestal, incluindo o alargamento de caminhos rurais e o revolvimento profundo dos solos. Com base nestas ameaças, identificam-se apenas 3 localizações. Embora seja recomendável um levantamento adicional para melhorar o conhecimento sobre a sua distribuição em Portugal, é improvável que a EOO e a AOO ultrapassem 1000 km² e 500 km², respetivamente, mesmo considerando-se a sua hipotética presença nos vales das ribeiras de Foupana e Vascão, onde, aparentemente, se encontram condições ecológicas similares. Com base nestas informações, e suportada numa atitude preventiva, a planta é avaliada como Em Perigo. Para a sua conservação sugere-se que sejam sensibilizadas as autoridades locais e os proprietários para a salvaguarda dos núcleos conhecidos e para a adoção de práticas de gestão florestal compatíveis com conservação das condições de habitat favoráveis à espécie. Adicionalmente sugere-se que seja feita a conservação de sementes em bancos de germoplasma nacionais.

    Dados

    Floração (n=4)
    Altitude (n=7)
    Distância ao mar (n=7)
    Download de mapas

     


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