Sob coberto de bosques (geralmente carvalhais), em locais sombrios e frescos, com solos eutróficos.

Mercurialis perennis está presente um pouco por toda a Europa, com maior predominância nos países do norte. Em Portugal encontra-se distribuída em pequenos núcleos, de forma geral pouco numerosos, em área de bosques, carvalhais e mais raramente em bosques ripícolas. A identificação desta espécie no terreno pode apresentar alguma dificuldade, o que gera alguma incerteza nos valores apresentados para a área de ocupação (36 km²). É avaliada como Quase Ameaçada aproximando-se de cumprir os critérios B2ab(iii,v) para Vulnerável, porque apresenta uma área de ocupação reduzida e apenas se identificam 9 localizações, no entanto não existem certezas sobre um possível declínio continuado do tamanho da população e da qualidade do habitat. De acordo com a informação disponível, infere-se que se trata de uma planta com baixa taxa de reprodução e sujeita a ameaças como as más práticas de gestão da vegetação nos bosques onde ocorre. Para a conservação da população nacional sugere-se a preservação de material genético, a gestão equilibrada do habitat que ocupa (e.g. operações de gestão florestal, desmatações) e fomentar a conservação dos principais agentes dispersores da planta, com especial atenção para o coelho-bravo. Deverá ainda ser incentivada a realização de prospeção dirigida, estudos sobre as ameaças e pressões a que a planta está sujeita e sobre os requisitos ambientais que favorecem o seu desenvolvimento. Sugere-se ainda a monitorização dos núcleos conhecidos.

Arum italicum, Arbutus unedo, Quercus suber, Daphne gnidium, Cerastium glomeratum, Bellis sylvestris, Oenanthe crocata
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