Campos de cultivo ou incultos, bermas de caminhos, taludes de salinas, orlas de paúis salgadiços. Planta arvense e ruderal, em locais com solos nitrificados, margosos ou argilosos, por vezes algo salinos.

No passado usada como adubo verde (sideração) nos sistemas tradicionais de agricultura de sequeiro da região saloia. Espécie de enorme potencial para a agricultura biológica. Até há bem pouco tempo comercializada em lojas especializadas de sementes.

Melilotus segetalis é uma planta anual que ocorre em campos de cultivo, pousios, bermas de caminhos, em locais com solos nitrificados, geralmente margosos ou argilosos e por vezes algo salinos. Outrora foi muito cultivada em Portugal continental como planta forrageira.
A planta é ainda relativamente frequente nos arredores de Lisboa, embora alguns núcleos possam resultar de plantas fugidas de antigas culturas e não haja dados fidedignos sobre a tendência populacional. Embora subsista alguma incerteza relativamente à sua distribuição atual em Portugal continental, é plausível que a sua área de ocupação esteja subestimada devido a prospeção insuficiente em algumas regiões. A planta é avaliada como Pouco Preocupante, pois não existe informação que permita enquadrá-la em qualquer categoria de ameaça, e porque o seu risco de extinção parece ser reduzido no futuro a médio prazo, dado que ainda existem vários núcleos, por vezes numerosos, dispersos numa extensão de ocorrência que é superior a 30 000 km². Sugere-se a realização de um estudo focado na melhoria do conhecimento da distribuição e da abundância desta planta, incidindo principalmente nos núcleos populacionais espontâneos, após o qual se deverá proceder a nova avaliação da planta.

Lathyrus ochrus, Convolvulus althaeoides, Pistacia lentiscus, Reichardia picroides, Oxalis pes-caprae, Plantago serraria, Asparagus aphyllus
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