Pousios, bermas de caminhos, incultos e clareiras de matos xerofíticos e pinhal-manso, sobre areias litorais.

Lupinus cosentinii é uma planta distribuída pela bacia mediterrânica da qual apenas se identificam duas subpopulações em Portugal continental, uma no litoral sul do Algarve e outra no estuário do rio Tejo. É avaliada como Pouco Preocupante porque, apesar de se assinalar um declínio continuado do seu habitat e de se suspeitar de uma redução populacional, as pressões e ameaças identificadas parecem, por ora, ter um carácter local, estimando-se que existam mais de 15 localizações. A principal ameaça para a planta resulta da ausência de perturbações periódicas, em resultado do abandono das práticas de agricultura nos solos arenosos do litoral e outras pressões como a expansão urbanística, a competição com espécies invasoras e pisoteio excessivo nas arribas. Para a sua conservação sugerem-se a realização de mobilizações pouco profundas do solo alternadas com pousios curtos, ações de controlo de espécies invasoras e o aumento de fiscalização nas zonas de arribas (evitar o pisoteio).

Ceratonia siliqua, Chamaerops humilis, Phlomis purpurea, Thymbra capitata, Dittrichia viscosa revoluta, Solanum linnaeanum, Salsola vermiculata
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