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presente, espontâneo
anterior a 1990
escapado de cultivo
extinto
Detalhes
Ecologia
Searas, pousios e prados em olivais tradicionais ou montados, raramente em taludes e bermas de caminhos. Em solos calcários.
Observações
Endemismo restrito à região de Ferreira do Alentejo, Beja, Cuba e Serpa. Embora possa ser localmente abundante em alguns locais, as alterações de uso do solo (intensificação) nesta região constituem uma séria ameaça à sua persistência.
Endémica de
Portugal Continental
Tipo biológico
Terófito
Estatuto Directiva Habitats
Anexo IV da Directiva Habitats, Prioritária do Anexo II da Directiva Habitats
Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
Em Perigo
Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
Linaria ricardoi é um endemismo português que ocorre na região do Baixo Alentejo, associado exclusivamente a sistemas agrícolas de sequeiro - olivais tradicionais, searas e pousios. A planta é avaliada como Em Perigo devido às reduzidas extensão de ocorrência (2100 km2) e área de ocupação (208 km2), ao reduzido número de localizações (três), e ao declínio continuado na área de ocupação, na qualidade e área do habitat, e no número de indivíduos maduros. Estima-se uma redução populacional superior a 30% suportada pelo quase desaparecimento da planta dos "Barros de Beja", pela destruição de núcleos populacionais em várias localidades, e pela destruição de habitat favorável em toda a sua área de distribuição. A subida de categoria em relação à avaliação global anterior (Quase Ameaçada) deve-se à existência de evidências atuais de declínio continuado, muitas delas posteriores a essa avaliação. A conversão dos sistemas agrícolas tradicionais em culturas intensivas de regadio é uma ameaça direta à população desta espécie, uma vez que a sua distribuição coincide em cerca de 95% com a área de implementação do Sistema Global de Rega de Alqueva. Apesar de ser uma espécie de conservação prioritária, o seu estatuto de proteção legal muito dificilmente a protegerá num futuro próximo, caso não seja implementado um plano de conservação dedicado. As medidas de conservação devem centrar-se na manutenção dos sistemas agrícolas tradicionais, através da contratualização com os proprietários dos terrenos no sentido da manutenção de parcelas de olival tradicional com núcleos da planta, e através do incentivo económico aos produtores de forma a manterem as práticas tradicionais de gestão.
Dados
Preferências bioclimáticas
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