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    Hibiscus palustris L.
    Malvales > Malvaceae > Hibiscus > H. palustris (comparar)
    hibisco-palustre
    assumida como exótica
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    16 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Canaviais e comunidades de ervas altas na orla de cursos de água, lagoas e outros locais encharcados.
    Observações
    Toda a evidência aponta para H. palustris ser exótico na Europa. Pertence a um clado americano, o primeiro registo de herbário do Mondego é de 1958 e os locais de ocorrência são sítios perturbados. Do ponto de vista taxonómico, H. palustris parece ser consensualmente reconhecido como sinónimo de H. moscheutos subsp, moscheutos, por exemplo na Flora da América do Norte.
    Tipo biológico
    Helófito, Hemicriptófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Criticamente Em Perigo
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Hibiscus palustris é uma planta de distribuição muito restrita na Península Ibérica, cuja população nacional é composta por cerca de 150 indivíduos maduros, todos concentrados numa única subpopulação, na zona do Baixo Mondego. É avaliada como Criticamente em Perigo com base na sua reduzida extensão de ocorrência e área de ocupação, porque está identificado declínio continuado destes parâmetros e ainda do número de localizações, da qualidade do habitat e do tamanho da população nacional e porque apenas se identifica uma única localização. A principal ameaça é o projeto de regadio de Vale do Pranto 1, no qual se prevêem intervenções profundas na área onde a planta ocorre e que podem significar a destruição de todos os núcleos. É previsível uma redução significativa da população nacional, que poderá mesmo causar a extinção da planta em território nacional. Outras pressões resultam das intervenções regulares de limpeza de vegetação das valas e da expansão de espécies exóticas e de silvados. Sugere-se a elaboração de um plano de conservação que inclua medidas como o armazenamento de sementes em bancos de germoplasma e a propagação em viveiro, que funcionaria como população fonte para ações de reforço populacional e criação de novos núcleos populacionais. Sugere-se também o enquadramento de medidas de conservação no projeto de regadio para o Vale do Pranto, nomeadamente a preservação dos núcleos atuais (salvaguardando-os de limpezas de vegetação) e o controlo da expansão de exóticas. Deverão ser efetuadas ações de sensibilização para a conservação da espécie nos municípios do Baixo Mondego e os núcleos devem ser alvo de monitorização anual ou bienal.

    Dados

    Floração (n=11)
    Altitude (n=16)
    Distância ao mar (n=16)
    Download de mapas

     


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