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    Drosophyllum lusitanicum (L.) Link
    Caryophyllales > Drosophyllaceae > Drosophyllum > D. lusitanicum (comparar)
    pinheiro-baboso, erva-pinheira-orvalhada
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    165 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Clareiras de matos (principalmente urzais), pinhais e bosques perenifólios (ex. sobreirais abertos). Em locais secos e substratos silíceos, de cascalhos ou xistos, algo perturbados. Espécie estritamente calcífuga.
    Observações
    Única espécie do género Drosophyllum e da família Drosophyllaceae, endémica da Península Ibérica e do Norte de Marrocos.
    Tipo biológico
    Caméfito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Drosophyllum lusitanicum é uma planta insectívora perene, única representante da família das drosofiláceas. É endémica da Península Ibérica e do norte de Marrocos, mas é em Portugal onde regista a distribuição mais representativa, ocorrendo de norte a sul em matos acidófilos, em clareiras e orlas de bosques e plantações florestais, distribuindo-se por pequenos núcleos maioritariamente isolados entre si. A planta é avaliada na categoria Vulnerável dado que se estima que a população nacional não ultrapasse os 2500 indivíduos, que se identifica um declínio populacional continuado e que o número de indivíduos maduros estimado em cada subpopulação conhecida não ultrapassa os 1000. Observa-se ainda um declínio continuado da área e qualidade do seu habitat devido à expansão urbana e à exploração dos povoamentos de eucalipto, nomeadamente no Sudoeste, onde se encontra a maior concentração de núcleos populacionais. Como medidas de conservação propõe-se a criação de microrreservas de âmbito privado ou local e o condicionamento da expansão da área de eucalipto nas áreas de ocorrência da espécie. No Sudoeste, deverá ser implementado um plano de ação com vista ao diálogo com as empresas de produção florestal com o objetivo de implementar boas práticas que permitam conciliar a manutenção da espécie com a exploração do eucalipto. Propõe-se também a gestão do coberto vegetal por meio de desmatação e queimadas controladas nos locais de ocorrência onde se verifiquem problemas de recrutamento populacional e a inclusão da espécie em ações de divulgação e educação ambiental. Sugere-se ainda a monitorização regular dos núcleos conhecidos e preservação de sementes dos mesmos.

    Dados

    Floração (n=17)
    Altitude (n=155)
    Distância ao mar (n=155)
    Download de mapas

     


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