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    Cynara tournefortii Boiss. & Reut.
    Asterales > Asteraceae > Cynara > C. tournefortii (comparar)
    alcachofra-rasteira
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    190 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Pousios, pastagens e clareiras de matos, em solos argilosos calcários secos e soalheiros do interior do país.
    Observações
    Planta muito rara globalmente, havendo poucas populações bastante distanciadas; ainda que, em alguns locais favoráveis, possa ser localmente abundante.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Não confundir com
    Não confundir com:
    Atractylis gummifera (incomparavelmente mais frequente) | como distinguir?
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Cynara tournefortii é um cardo acaule endémico da Península Ibérica, que habita clareiras de matos e olivais de sequeiro em solos básicos não calcários. Em Portugal, distribui-se de forma dispersa pelo Baixo Alentejo, tendo um grande núcleo populacional no Torrão, mas sendo a maioria dos restantes núcleos muito pequenos e isolados. Avalia-se como Vulnerável por ter uma área de ocupação e uma extensão de ocorrência baixas, nove localizações e um declínio continuado inferido e projetado na área de ocupação, no número de localizações, na área do habitat e no número de indivíduos. A ameaça e pressão mais grave é a expansão do olival intensivo de regadio que se faz sentir no Baixo Alentejo, em resultado da cada vez maior disponibilidade de água para rega. Esta intensificação em larga escala está a causar a destruição, cada vez mais acentuada, dos olivais de sequeiro onde a planta habita, tendo já afetado gravemente o segundo maior núcleo, e pode resultar numa redução drástica na extensão de ocorrência e na área de ocupação da planta em pouco tempo. Acresce que o maior núcleo se localiza integralmente dentro de duas grandes herdades agrícolas, pelo que qualquer alteração nas práticas agrícolas pode pôr em risco os vários milhares de indivíduos que aí ocorrem. Face às ameaças iminentes, considera-se fundamental ter uma abordagem pró-ativa, propondo-se a criação de uma área protegida para salvaguardar o grande núcleo do Torrão, o que beneficiaria também outros valores florísticos. Deve ainda ser equacionada a hipótese de criação de uma rede de conservação de habitats arvenses de sequeiro. É importante salvaguardar o património genético, principalmente dos núcleos mais pequenos.

    Dados

    Floração (n=10)
    Altitude (n=190)
    Distância ao mar (n=190)
    Download de mapas

     


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