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    Cymodocea nodosa (Ucria) Asch.
    seba-nodosa, limo-fita-nodoso
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    60 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Em águas marinhas não muito profundas, nos estuários de rios, sistemas lagunares, lagoas costeiras, sempre submersa (zona subtidal). Também em zonas costeiras de mar aberto, até aos 50 metros de profundidade.
    Observações
    Espécie dióica, nos exemplares portugueses não foram observados caules florais femininos, pelo que se acredita que possa ser uma população propagada através de clones.
    Tipo biológico
    Hidrófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Cymodocea nodosa é uma erva marinha de distribuição mediterrânica, norte-africana e macaronésica, que em Portugal continental ocorre no estuário do rio Sado, na ria Formosa e em alguns pontos isolados na costa sul do Algarve. Na última década observou-se o desaparecimento de diversas pradarias marinhas formadas por esta espécie na ria Formosa, pelo que é avaliada como Vulnerável pela sua reduzida extensão de ocorrência e área de ocupação, pelo reduzido número de localizações e por estarem identificados declínios continuados da área de ocupação, no tamanho da população regional e na qualidade do seu habitat. As principais ameaças estão relacionadas com a eutrofização das águas e com diversas intervenções humanas, como dragagens, abertura de canais, escarificação das pradarias pelo lançamento de âncoras de fundear embarcações e pesca de arrasto. Os efeitos destas intervenções são agravados pelo facto da planta estar completamente dependente da reprodução vegetativa para recuperar destes impactos. Sugerem-se medidas para uma melhor implementação das leis já existentes ou o seu reforço (e.g. proibir a pesca industrial dentro das áreas com pradarias da espécie), estabelecimento de medidas de mitigação e boas práticas em atividades como dragagem de canais e pesca de arrasto. Sugere-se ainda a monitorização das pradarias marinhas e a sensibilização pública para a sua conservação.

    Dados

     


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