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    Cheirolophus uliginosus (Brot.) Dostál
    Asterales > Asteraceae > Cheirolophus > C. uliginosus (comparar)
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    240 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Matos higrófilos em solos turfosos ou arenosos encharcados
    Observações
    Ocorre principalmente na faixa litoral, em populações dispersas.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Quase Ameaçada
    Endémica de
    Península Ibérica
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Cheirolophus uliginosus é uma planta endémica da metade ocidental da Península Ibérica, que tem em Portugal a maioria da sua distribuição e efetivos. Ocorre em depressões húmidas e matos oligotróficos sobre solos arenosos, estimando-se a sua área de ocupação em cerca de 300 km2. Observou-se e projeta-se um declínio continuado na extensão e qualidade do seu habitat, que se estima traduzir-se num declínio continuado da sua população. O efetivo nacional é estimado em menos de 10 000 indivíduos, com algumas subpopulações ultrapassando, no entanto, os 1000 indivíduos maduros. Considera-se por isso que esta planta se aproxima da categoria Vulnerável pela aplicação do critério C2a(i), sendo por conseguinte avaliada na categoria de Quase Ameaçada. Do elenco de principais ameaças destacam-se a intensificação e expansão da atividade agrícola, e consequente eutrofização dos solos; a expansão da área de floresta de produção de eucalipto, e as consequentes alterações do regime hidrológico; e as práticas de gestão da vegetação desfavoráveis (limpeza indiscriminada de vegetação ripícola). Como principais medidas de conservação propõe-se a gestão do seu habitat, evitando-se as limpezas indiscriminadas de vegetação e a expansão da área de floresta de produção nos seus locais de ocorrência, a recolha de sementes para conservação em bancos de germoplasma para posterior utilização em ações de reintrodução e reforço populacional das subpopulações mais geograficamente isoladas e com menores efetivos, e a criação de áreas protegidas, nomeadamente nos brejos de Alvalade do Sado-São Domingos e em Mação, na crista quartzítica de Mação­-Envendos­-Amêndoa.

    Dados

    Floração (n=48)
    Altitude (n=233)
    Distância ao mar (n=233)
    Download de mapas

     


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