Dunas, matos litorais, rochas costeiras. Também em prados higrófilos, sebes e taludes em zonas do interior.

Até 2012 as plantas continentais (de flores cor-de-rosa) e açorianas (de flores brancas) eram consideradas da mesma espécie. Estudos genéticos e morfológicos levaram à emancipação das plantas açorianas numa espécie autónoma (J. A. Fernández Prieto et al. 2012). O nome Centaurium scilloides é agora reservado à espécie açoriana.

Centaurium portense é uma planta distribuída pela Europa atlântica, estando em Portugal restrita ao norte do Minho. É avaliada como Quase Ameaçada pois aproxima-se dos critérios B1a(iii,iv)+2a(iii,iv) para Vulnerável, por apresentar extensão de ocorrência e área de ocupação reduzidas e por se observar um declínio continuado´no tamanho da população e na área e qualidade do seu habitat, contudo identificam-se mais de 10 localizações. A ameaça mais significativa é a degradação e desaparecimento do habitat favorável, sendo a expansão de espécies exóticas o grande responsável pela pressão negativa hoje existente, em particular na subpopulação do litoral. Recomenda-se por isso o controlo das espécies exóticas invasoras e um eventual reforço populacional dos núcleos populacionais em risco de desaparecer. É importante fazer um seguimento detalhado dos núcleos conhecidos, de forma a monitorizar a evolução futura da espécie em Portugal.

Daboecia cantabrica, Pyrus cordata, Centaurea nigra, Helichrysum foetidum, Omphalodes nitida, Lamium maculatum, Thymus caespititius
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