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    Aphyllanthes monspeliensis L.
    Asparagales > Asparagaceae > Aphyllanthes > A. monspeliensis (comparar)
    junco-do-mato-azul
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    60 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Clareiras de matos mediterrânicos. Em locais muito secos e quentes, sobre substratos rochosos.
    Observações
    Espécie muito abundante no sul da Europa ocidental, mas em Portugal apenas é conhecida em vales termófilos do Douro. É um género monospecífico, exclusivo do Mediterrâneo e com morfologia muito diferente de outras plantas da mesma família.
    Tipo biológico
    Geófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Aphyllanthes monspeliensis é uma planta de distribuição mediterrânica que em Portugal apenas é conhecida do troço internacional do rio Douro e cuja população nacional se estima em cerca de 275 indivíduos. Ocorre em comunidades nanocamefíticas basófilas, em locais muito secos e quentes, sobre substratos rochosos no leitos de cheia de grandes rios. No século passado a construção de diversas barragens terá destruído vários núcleos e extensas áreas de habitat favorável. Atualmente, a principal ameaça parece ser a redução da frequência das descargas das barragens, que permitem simular a perturbação regular sobre os leitos de cheia rochosos e manter condições de habitat favorável para a planta. Avalia-se na categoria Em Perigo pela reduzida extensão de ocorrência e área de ocupação, porque se identifica um declínio continuado da qualidade do seu habitat e porque apenas se sinalizam quatro localizações, cada uma das quais se localiza a jusante de uma barragem (Castro, Miranda do Douro, Bemposta, Saucelhe). Deverão ser implementadas as microrreservas previstas e estudadas medidas de gestão de habitat que permitam perturbações regulares nos leitos de cheia rochosos, mesmo em períodos de secas extremas. Sugere-se a monitorização bienal nos núcleos conhecidos e a continuação dos esforços de prospeção dirigida.

    Dados

    Floração (n=21)
    Frutificação (n=4)
    Altitude (n=57)
    Distância ao mar (n=57)
    Download de mapas

     


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