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    Antirrhinum lopesianum Rothm.
    Lamiales > Plantaginaceae > Antirrhinum > A. lopesianum (comparar)
    dragão-das-arribas
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    42 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    escapado de cultivo
    extinto
    nova quadrícula

    Detalhes

    Ecologia
    Espécie fissurícola e calcícola, que ocorre em escarpas xistosas com afloramentos intercalados de calcários ou de carbonatos precipitados, transportados por águas intersticiais. Em locais expostos ou ligeiramente ensombrados.
    Observações
    Espécie dedicada por Werner Rothmaler ao Padre Miranda Lopes [1872-1942], pároco de Argoselo e botânico amador.
    Tipo biológico
    Caméfito
    Estatuto Directiva Habitats
    Anexo IV da Directiva Habitats
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Endémica de
    Península Ibérica
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Antirrhinum lopesianum é uma planta endémica do noroeste da Península Ibérica. Em Portugal a sua área de distribuição está restrita ao nordeste transmontano, ocorrendo exclusivamente nas escarpas do rio Douro e de alguns dos seus afluentes. Trata-se de uma planta muito sensível à alteração do seu habitat, com uma ecologia muito específica, que ocorre em escarpas xistosas, protegidas da ação direta do sol, geralmente voltadas a norte, com afloramentos intercalados de calcário ou com carbonatos precipitados transportados por águas intersticiais. A planta é avaliada na categoria Vulnerável porque a estimativa da dimensão da população nacional é inferior a 1000 indivíduos maduros e porque se identificam apenas quatro localizações, muito suscetíveis à conjugação dos efeitos de fogos recorrentes e dos eventos de secas extremas, que podem provocar significativas alterações no seu habitat e a rápida mortalidade de muitos indivíduos. Outras ameaças identificadas incluem a construção ou melhoramento de infraestruturas rodoviárias, a recuperação de um açude no rio Fervença e a colheita de indivíduos. Como medida principal de conservação sugere-se a implementação de microrreservas que abranjam cada uma das subpopulações, devendo ser implementadas medidas de gestão de habitat, nomeadamente controlo da vegetação arbustiva na envolvente dos núcleos populacionais da planta.

    Dados

    Floração (n=7)
    Frutificação (n=9)
    Altitude (n=42)
    Distância ao mar (n=42)
    Download de mapas

     


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