Em formações herbáceas no interior de bidoais, carvalhais ou pinhais, ou em zonas de alta montanha, geralmente em substratos de origem siliciosa.

Allium ursinum subsp. ursinum | como distinguir?

Allium victorialis é uma planta de ampla distribuição nas montanhas euro-asiáticas, que em Portugal ocorre apenas nas serras da Peneda, Gerês e Estrela, geralmente no interior de bidoais, amiais, carvalhais ou pinhais, perto de linhas de água. A população nacional estima-se que seja um pouco superior a 2500 indivíduos maduros, mas não se identificam indícios do seu declínio continuado. É avaliada como Quase Ameaçada, aproximando-se de Vulnerável pelo critério B2ab(iii) porque apresenta uma área de ocupação reduzida (60 km²), apenas se identificam 6 localizações e porque se suspeita do declínio continuado do seu habitat, em resultado da degradação causada pelos efeitos dos incêndios, cada vez mais frequentes e por se prever que este declínio se possa agravar no futuro, devido aos efeitos das alterações climáticas. Outras ameaças, de âmbito local, incluem a perturbação devido ao turismo na serra da Estrela (escalada) e a degradação de habitat devido à recolha de rizomas de outras espécies. Sugere-se o acompanhamento da população nacional, através da realização de estudos de distribuição e censos populacionais e ainda a realização de ações de divulgação e educação ambiental que minimizem a possibilidade de perturbação de núcleos.

Eryngium duriaei, Phalacrocarpum oppositifolium, Viola palustris, Saxifraga spathularis, Silene acutifolia, Echium lusitanicum, Crepis lampsanoides
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