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    Taxus baccata L.
    Cupressales > Taxaceae > Taxus > T. baccata (comparar)
    teixo, teixeira
    autóctone

    Distribuição mapa em constante actualização

    178 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Bosques mistos em zonas montanhosas. Em vales profundos, barrancos e encostas íngremes, geralmente próximo de linhas de água. Por vezes ocorrem pequenos núcleos onde é dominante - teixedos/teixeiras. Em substratos ácidos.
    Observações
    Muito cultivada como ornamental. Embora o arilo seja comestível a semente é venenosa.
    Tipo biológico
    Fanerófito
    Toxicidade
    Planta extremamente tóxica ou mortal
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Taxus baccata é uma árvore que ocorre em bosques mistos em zonas montanhosas, em vales profundos e encostas íngremes, em solos ácidos e pedregosos, geralmente próximo de linhas de água. Em Portugal continental conhecem-se atualmente apenas três subpopulações: serra do Gerês, serra da Estrela e serra do Caramulo, sendo esta última inviável por se tratar de um indivíduo isolado, incapaz de se reproduzir. A população regional estima-se em cerca de 5000 indivíduos maduros e está em declínio continuado. É avaliado como Em Perigo já que possui uma área de ocupação de apenas 164 km2, identificam-se apenas três localizações, duas delas ameaçadas pelos incêndios recorrentes, o que tem provocado um declínio continuado de indivíduos maduros e da área, extensão e qualidade do seu habitat. Assinala-se também um declínio continuado da extensão de ocorrência, área de ocupação e número de localizações, dado que há evidências do teixo ter ocorrido noutras serras, onde hoje já não se encontra (Montesinho, Marão). Para a sua conservação sugerem-se medidas de repovoamento e reforço populacional, por exemplo, nas serras do Caramulo e Estrela. Estes esforços deverão ser acompanhados por medidas de gestão de habitat e reforço de vigilância contra incêndios. O repovoamento noutras serras onde tenha ocorrido no passado, deve ser ponderado, e a concretizar-se, deverá recorrer-se a material vegetal da subpopulação mais próxima. Sugere-se ainda a sua monitorização de modo a acompanhar a tendência populacional e o sucesso das medidas de conservação implementadas.
    Comentários

    Não se confirma a referência histórica (1 exemplar de herbário colhido em 1877 por M. Ferreira) para a Serra de Montesinho, em TM. Esta referência trata-se, sim, com grande certeza, de material recolhido já em Espanha, no milenar teixedelo de Requejo de Sanábria, a escassos 3.5 km da fronteira. Deste modo, a extinção do teixo na Serra de Montesinho será mais antiga do que se pensava.
    Estêvão Portela-Pereira em 3/02/2017

     


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