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    Plantago algarbiensis Samp.
    Lamiales > Plantaginaceae > Plantago > P. algarbiensis (comparar)
    diabelha-do-algarve
    autóctone
    Rara
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    517 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Clareiras de matos xerofílicos acidófilos (tojais-urzais) e prados, em solos argilosos, acentuadamente férricos, sujeitos a encharcamentos temporários.
    Tipo biológico
    Caméfito
    Estatuto Directiva Habitats
    Anexo II da Directiva Habitats, Anexo IV da Directiva Habitats
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Endémica de
    Algarve, Espanha Continental
    Distribuição em Portugal Continental restrita a
    Algarve
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Plantago algarbiensis é um endemismo ibérico, com distribuição muito restrita em Portugal continental, apenas presente no Algarve, entre Algoz e Faro. Ocorre em prados ralos, sobre solos argilosos e acentuadamente férricos, sujeitos a encharcamento temporal durante o inverno e princípio da primavera. Apresenta extensão de ocorrência e área de ocupação muito reduzidas e verifica-se um declínio continuado da extensão e qualidade do seu habitat e do número de indivíduos maduros, uma vez que se observou a destruição total ou parcial de alguns núcleos populacionais ao longo da última década. Os fatores de pressão mantêm-se e poderão agravar-se no futuro próximo, destacando-se a expansão urbana na subpopulação de Gambelas e a construção de uma zona industrial na subpopulação de Algoz. Outras ameaças relevantes incluem a revitalização da atividade extrativa de argilas, o adensamento arbustivo e obras de beneficiação de caminhos. Este conjunto de ameaças e pressões permite identificar apenas quatro localizações, pelo que a espécie se avalia como Em Perigo. Apenas uma das subpopulações ocorre numa área classificada, pelo que se sugere a criação de microrreservas para proteção das restantes. Deverão ser revistos alguns instrumentos de gestão territorial de modo a compatibilizar o tipo de uso de solo previsto para os locais onde a espécie ocorre com a manutenção de condições para a sua conservação. Sugere-se ainda medidas de gestão de habitat na envolvente de alguns núcleos e a criação de novos núcleos populacionais de modo a minimizar o risco de extinção da população nacional.

    Dados

    Floração (n=5)
    Altitude (n=514)
    Distância ao mar (n=514)
    Download de mapas

     


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