explorar
ordensfamíliasgéneros

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXZ

    Patellifolia patellaris (Moq.) A.J.Scott, Ford-Lloyd & J.T.Williams
    Caryophyllales > Amaranthaceae > Patellifolia > P. patellaris (comparar)
    armole-das-arribas, armole-carnuda
    autóctone

    Distribuição mapa em constante actualização

    9 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Arribas litorais, na zona de salpico e na base de escarpas em locais algo nitrificados. Raramente em areias.
    Observações
    Muito rara em Portugal, restrita às arribas marítimas da Arrábida e Sagres.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito, Terófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Em Perigo
    Não confundir com
    Beta maritima | como distinguir?
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Patellifolia patellaris é uma planta que se distribui pelas zonas costeiras da Península Ibérica, Noroeste Africano e nos arquipélagos da Macaronésia, exceto Açores. Em Portugal continental a sua ocorrência restringe-se às arribas voltadas a sul entre o Cabo Espichel e o Portinho da Arrábida e da Ponta de Sagres, onde ocorre em locais algo nitrificados, geralmente na base de escarpas de arribas litorais. É avaliada como Em Perigo porque a população nacional se estima em menos de 250 indivíduos maduros e considera-se severamente fragmentada. Acresce que apresenta extensão de ocorrência e área de ocupação muito reduzidas, assinalam-se apenas três localizações e está identificado um declínio continuado na sua área de ocupação. As principais ameaças resultam de atividades recreativas, em particular, a escalada na subpopulação cabo Espichel-Arrábida e a pesca à cana, na subpopulação da Ponta de Sagres. Dada a sua reduzida dimensão, a população regional é também suscetível a eventos naturais como as derrocadas de arribas. Todos os núcleos conhecidos estão incluídos no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, mas ainda assim sugere-se a implementação de um plano de conservação específico, que inclua o condicionamento de atividades recreativas e ações de sensibilização dos seus praticantes, reforço de vigilância e ações de repovoamento nos locais de ocorrência histórica e fortalecimento dos núcleos atuais, a partir de propagação ex situ. A conservação em bancos de sementes (já iniciada) deverá ser mantida. Para além da continuidade da monitorização dos núcleos conhecidos, deverá prosseguir-se a prospeção dirigida, principalmente nas imediações dos locais de ocorrência histórica.

    Dados

     


    a carregar...