explorar
ordensfamíliasgéneros

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXZ

    Juniperus navicularis Gand.
    Cupressales > Cupressaceae > Juniperus > J. navicularis (comparar)
    piorro, zimbro-galego
    quase-endémica
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    363 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Matos psamófilos sobre substratos arenosos ácidos, geralmente paleodunas, por vezes dominante, originando zimbrais. Também ocorre sob coberto de pinhais litorais.
    Observações
    Endemismo restrito à região em torno do estuário do Sado e península de Setúbal, com alguns núcleos isolados no sudoeste e sul de Espanha. Arbusto dióico (com indivíduos masculinos e femininos).
    Tipo biológico
    Caméfito, Fanerófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Quase Ameaçada
    Endémica de
    Península Ibérica
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Juniperus navicularis é um endemismo ibérico que ocorre em areias estabilizadas do litoral, principalmente na bacia do Sado e na margem sul do Tejo, estendendo-se para sul até Aljezur, e assinalando-se um isolado populacional perto da Figueira da Foz. A população nacional está sujeita a diversas pressões e ameaças, destacando-se o desenvolvimento urbano-turístico, a expansão agrícola e as alterações na gestão de povoamentos florestais. Considerando-se os efeitos cumulativos deste conjunto de pressões e ameaças sobre a população nacional, suspeita-se que possa ocorrer uma redução até 20% do seu tamanho, num horizonte temporal que inclui as últimas três décadas e que se projeta-se para as próximas três, avaliando-se por esse motivo como Quase Ameaçada, aproximando-se de cumprir o critério A4c para Vulnerável. Aproxima-se também de cumprir o critério B2b(iii,v) para Em Perigo pois apresenta área de ocupação inferior a 500 km2 e estão identificados declínios continuados ao nível do tamanho da população e da área e qualidade do seu habitat, contudo o número de localizações é superior a 15. Deverão ser definidas e implementadas, em cooperação com associações de produtores e autoridades florestais, medidas de gestão florestal que permitam a manutenção de condições favoráveis à ocorrência da planta e serem efetuadas ações de divulgação e formação dos técnicos envolvidos em ações de gestão florestal. Sugere-se um estudo que apure os impactos cumulativos das várias pressões identificadas após o qual a presente avaliação deverá ser revista, pois suspeita-se que a planta possa vir a integrar-se numa categoria da ameaça.

    Dados

    Floração (n=3)
    Altitude (n=346)
    Distância ao mar (n=346)
    Download de mapas

     


    a carregar...