Clareiras de matos e azinhais termófilos, pastagens, rochedos e taludes de estradas. Preferentemente em solos básicos.

Globularia vulgaris ocorre em Portugal em duas subpopulações geograficamente disjuntas, uma em Trás-os-Monte, onde se conhecem poucos núcleos de reduzida dimensão e outra no Ribatejo, onde se concentra a maioria dos efetivos da população nacional. É avaliada como Quase Ameaçada, aproximando-se do Vulnerável pelos critérios B1ab(iii,v) uma vez que apresenta extensão de ocorrência e área de ocupação reduzidas e identificam-se apenas 7 localizações, contudo apesar de estarem identificadas ameaças e de haver suspeitas de desaparecimento de um núcleo, não é possível de comprovar declínios continuados no tamanho da população nacional e na qualidade do seu habitat. Como ameaças destacam-se, na subpopulação do Ribatejo, a possibilidade de criação de novos povoamentos florestais de eucaliptos e da realização de obras de beneficiação de estradas que possam causar a destruição dos núcleos que ocorrem nos taludes. Propõe-se que seja definida uma área de proteção para os núcleos que ocorrem fora de áreas protegidas, uma vez que integram a maioria da população nacional. Esta deverá ser alvo de monitorização regular, uma vez que estão identificadas ameaças que podem causar declínios significativos na sua dimensão.

Potentilla reptans, Ceterach officinarum, Scorzonera angustifolia, Lamium amplexicaule, Muscari neglectum, Osyris alba, Phillyrea angustifolia
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