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    Centaurea exarata Coss.
    Asterales > Asteraceae > Centaurea > C. exarata (comparar)
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    95 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    Areias húmidas e sob coberto de pinhais, desde que haja alguma humidade no solo.
    Interacções bióticas
    Podem ser parasitadas por: Cuscuta approximata?
    ? interacção não confirmada
    Observações
    Planta muito rara, com muito poucas populações conhecidas tanto a nível nacional como mundial.
    Tipo biológico
    Hemicriptófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Endémica de
    Península Ibérica
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Centaurea exarata é um endemismo ibérico restrito ao sudoeste da península, que habita em areias soltas com alguma humidade mas não alagadas, normalmente perto de charcos temporários. A sua distribuição em Portugal é muito pontual, ocorrendo apenas em quatro subpopulações, duas delas muito pequenas (menos de 100 indivíduos). A maior subpopulação estima-se ter cerca de 5000 indivíduos, mas está muito concentrada em pequenos núcleos dispersos numa área de pinhal de produção, perigosamente contígua a um grande núcleo urbano. No presente não exibe declínios significativos na sua população, distribuição ou habitat. É avaliada como Vulnerável porque o facto de os núcleos serem pequenos e estarem concentrados em pequenas áreas, torna a planta suscetível de sofrer uma redução acentuada face a ameaças imprevisíveis, como a implantação de um projeto florestal ou agrícola intensivo, a construção de um parque industrial ou urbanização. Qualquer destas ameaças poderia eliminar vários núcleos em simultâneo, e reduzir a população nacional em várias centenas ou milhares de indivíduos num só evento. Propõe-se que sejam procurados acordos com os proprietários no sentido de garantir a continuação de um uso agro-pecuário moderado das áreas onde estão os núcleos (subpopulações do sul), e averiguar com o município e proprietários da Marinha Grande se existem planos de desenvolvimento conflituantes. Deverá ser considerada a hipótese de classificar a região de Mil Brejos Batão, uma vez que é uma região também importante para outras espécies ameaçadas associadas a brejos e charcos temporários. Devem ainda ser monitorizadas as ameaças no geral, com vista à toma de medidas pró-ativas se necessário.

    Dados

    Floração (n=10)
    Altitude (n=94)
    Distância ao mar (n=94)
    Download de mapas

     


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