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    Allium ericetorum Thore
    Asparagales > Amaryllidaceae > Allium > A. ericetorum (comparar)
    chalotinhas-do-gerês, sevas
    autóctone
    Az
    Ma

    Distribuição mapa em constante actualização

    85 registos centrar | como citar

    espontâneo
    anterior a 1990 ou s.d.
    nova quadrícula
    escapado de cultivo
    extinto

    Detalhes

    Ecologia
    A norte em ambientes rupestres e clareiras de urzais. A sul em urzais higrófilos em depressões húmidas dunares e turfeiras.
    Observações
    Espécie rara, distribui-se apenas no Minho, havendo no entanto duas populações isoladas na região do Sado, as quais provavelmente constituem o limite sul de distribuição em toda a Península Ibérica.
    Tipo biológico
    Geófito
    Categoria de risco de extinção em Portugal Continental segundo critérios IUCN
    Vulnerável
    Avaliação na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental
    Allium ericetorum é uma planta endémica do sul da Europa que em Portugal continental ocorre principalmente nas serras do Minho, com núcleos populacionais isolados na Beira Litoral e no Baixo Alentejo. No norte do País ocorre em habitats rupestres e em clareiras de urzais, em zonas de montanha e no sul, surge em brejos e turfeiras. É avaliada como Vulnerável pois apresenta uma extensão de ocorrência com cerca de 15 000 km2, área de ocupação com cerca de 100 km2, identificam-se apenas sete localizações e observa-se um declínio continuado na área de ocupação e na área e qualidade do habitat, inferindo-se também um declínio continuado no número de indivíduos maduros. As subpopulações do norte do país estão ameaçadas pela invasão do habitat por espécies alóctones e pela intensificação e expansão das atividades florestais, enquanto a drenagem dos solos turfosos e a intensificação das atividades agropecuárias constituem as principais ameaças na subpopulação do sul. Os núcleos do sul de Portugal constituem o limite sudoeste de distribuição mundial da espécie, apresentam uma ecologia distinta e constituem uma relíquia glacial do Pleistocénico, sugerindo-se estudos taxonómicos para averiguar as diferenças existentes com as subpopulações do norte. Propõe-se a aplicação de medidas para assegurar a sua conservação, nomeadamente a definição de áreas de proteção no núcleo de Landeira e a conservação ex situ de material genético dos núcleos do sul. Sugere-se também a monitorização periódica da população nacional e a realização de um censo populacional.
    Comentários

    Na Serra do Gerês acaba por ocupar locais onde no início do Verão se via Iris boissieri.
    Estêvão Portela-Pereira em 14/03/2018

    Dados

    Floração (n=25)
    Altitude (n=79)
    Distância ao mar (n=79)
    Download de mapas

     


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